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Alambique artesanal de AL produz cachaça que é referência internacional

Embora a cachaça seja a bebida mais popular do Brasil, fabricada desde o período colonial com técnicas artenasais, somando hoje mais de 30 mil produtores em todo o país, o destilado que é sinônimo da identidade da nação verde e amarela só alcançou projeção nas últimas décadas, quando perdeu a estigma de subproduto e ganhou status, ocupando prateleiras e adegas de luxo em todo o mundo.

É neste cenário de uma bebida mais requintada que disputa espaço com destilados internacionais que a empresa alagoana Gogó da Ema atua desde 2004. Com uma cachaça produzida em um alambique artesanal que fica localizado na Fazenda Recanto, no município de São Sebastião, no Agreste alagoano, a empresa já conquistou diversos prêmios pela qualidade da bebida.
 

O último, anunciado na semana passada, foi a medalha de prata na São Francisco World Spirits Copetion, nos Estados Unidos (EUA), para a cachaça tradicional, que já acumula prêmios nacionais e na Bélgica.

Na ocasião, nos EUA, foram avaliados por especialistas internacionais mais de 1,5 mil rótulos de bebidas destiladas – cachaças, whisks, vodkas, run, gin e licores.

Com o objetivo de conhecer um pouco mais sobre a produção da cachaça com selo alagoano que vem ganhando projeção no mercado nacional e internacional, a reportagem do Portal G1 foi até o alambique artesanal da Gogó da Ema para acompanhar o processo que garante os critérios de qualidade exigidos pelo mercado de bebidas. (Confira a matéria) 

Logo na chegada da fazenda, que fica a 125 km de Maceió, o empresário Henrique Tenório explica a diferença entre cachaça e aguardente ao enfatizar que é comum as pessoas fazerem confusão ao falar sobre essas bebidas.